Elvas é uma charmosa cidadezinha lusitana, no frio cai muito bem. Há um poema, muito engraçado (nos sentidos português e brasileiro, que são diferentes), Formosinha de Elvas, este aí:
"Faz-me por ela morrer
e traz-me desesperado
alguém que dá gosto ver
e de corpo bem talhado,
por quem a morte hei-de ter
como cervo lanceado
que se vai do mundo a perder
da companhia das cervas.
Antes ficasse sandeu
ou me embruxassem com ervas
no dia em que me apareceu
a tal formosinha de Elvas.
Mais a morte me convém,
pois da sensatez me queixo
de quem desejo não tem
de matar o meu desejo
e me parece tão bem
que cada vez que a vejo
me lembra a rosa que vem
saindo por entre as relvas.
Antes ficasse sandeu
ou me embruxassem com ervas
no dia em que me apareceu
a tal formosinha de Elvas."
Bem, é uma forma, bem nobre, de tapar o buraco da minha inspiração, que não vem. E cuidado com as formosinhas e formosinhos que por aí andam.
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5 comentários:
que fofo!
mas vou te falar que não acho nenhum formosinho nem formosinha andando por aí...
cuidado por quê??
=P
nem me fale nisso!
:x
saudades primo primo grande ficas.
Bezones.
acho que buracos inspirativos são contagiosos, agora acho dificil termos atingido um ao outro...eu gosto de café e vc?
eu sumida!
vc sumido!
[ooooh não!]
saudades primo!
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