segunda-feira, abril 11, 2005

vazio

impõe a ti dura realidade
e dizes que tudo brilha
faz derramar as águas
que guardo para navegar
pensamentos que afastam de ti
vê flutuar meus olhos
sem saber a quem olhar
e não estás
pouco entendes meu mar
que dei para ti
e que desaguam em ti

pouco entendes meu mar
faz derramar as aguas
que guardo e não navegas
é imposto, é cobrado o sal
não ter para onde ir
é o que resta
é o que resta

***

Amanhã, o que há de melhor
Mas amanhã, o que há de melhor
É o que há
És o que há
Não haverá poesia
As palavras mudas
Amanhã somos nós

5 comentários:

barbara disse...

benditas as horas dos que não esperam...

Anônimo disse...

falta pouco, falta pouco...

Anônimo disse...

uma semana sem atualizar, bonito?

Anônimo disse...

tô aqui, primo!!

ameeei teu texto. uau.
muito bom mesmo.
um beijo!
saudades

Anônimo disse...

querido!!! amei o poema... vc é um grande escritor! espero te conhecer agora pra bienal hein!! um beijão!!!