sexta-feira, abril 29, 2005

Formosinha de Elvas

Elvas é uma charmosa cidadezinha lusitana, no frio cai muito bem. Há um poema, muito engraçado (nos sentidos português e brasileiro, que são diferentes), Formosinha de Elvas, este aí:

"Faz-me por ela morrer
e traz-me desesperado
alguém que dá gosto ver
e de corpo bem talhado,
por quem a morte hei-de ter
como cervo lanceado
que se vai do mundo a perder
da companhia das cervas.

Antes ficasse sandeu
ou me embruxassem com ervas
no dia em que me apareceu
a tal formosinha de Elvas.

Mais a morte me convém,
pois da sensatez me queixo
de quem desejo não tem
de matar o meu desejo
e me parece tão bem
que cada vez que a vejo
me lembra a rosa que vem
saindo por entre as relvas.

Antes ficasse sandeu
ou me embruxassem com ervas
no dia em que me apareceu
a tal formosinha de Elvas."

Bem, é uma forma, bem nobre, de tapar o buraco da minha inspiração, que não vem. E cuidado com as formosinhas e formosinhos que por aí andam.

5 comentários:

Anônimo disse...

que fofo!
mas vou te falar que não acho nenhum formosinho nem formosinha andando por aí...

Anônimo disse...

cuidado por quê??
=P

Anônimo disse...

nem me fale nisso!
:x

saudades primo primo grande ficas.
Bezones.

barbara disse...

acho que buracos inspirativos são contagiosos, agora acho dificil termos atingido um ao outro...eu gosto de café e vc?

Anônimo disse...

eu sumida!
vc sumido!

[ooooh não!]

saudades primo!