domingo, outubro 08, 2006

sentiu pesar nos ombros a culpa inteira
pesou os prós e contras e quis de novo
o sempre e velho e eterno braço
e lamentou ver nos olhos tanto pesar
sem querer, apesar de nem considerar
ou descobrir outra ciência que lhe acalmasse
e melhor é nem pensar, lhe dissesse
antes fosse mentira
antes fosse motivo
antes fosse cansaço
e antes pensar e considerar ter calma
se bem lhe conviesse

****

Ao menos, pensando nela, as melhores músicas - elas - ficaram para mim.
Elas dizem a mim, querendo eu dizer a ela.

6 comentários:

Constanza disse...

saudades daqui, cada vez melhor.
e te entendi muito, primo!

gduvivier disse...

To bem, e vc? Poesia portuguesa? Pode ser. Tinha pensado primeiro (olha que pretensao) em Joao Cabral. Gostei muito do seu blog, esse seu poema sim tem ecos de poesia portuguesa. Alvaro de Campos, talvez, sei la.
Alias tem poesia nova no cons.
Abraçao!

Anônimo disse...

muito bonito esse negrume da noite, fi.
muito bonitas essas estrelas em palavras.
um beijo pra ti, meu querido

Anônimo disse...

descobri, acho que é "Soledad", acertei?
e gostei da maria rita nessa música.
te vejo tristinho, não?
estamos pensando "num teu afilhado".
miguel manda abraços. e eu beijos!


* gostamos do poema!

barbara disse...

olá? alguém por aqui?

Anônimo disse...

oi!