segunda-feira, abril 21, 2008

e que parece até maldade

um choro só, inundou todo meu chão
não era odeon, nem lamentos, choro meu.
fui de ingênuo a vou vivendo, e não
não entendi os versos, deste choro meu.
souberam, decerto, que o chão não secou
choveu uns tantos choros, flor amorosa,
noites cariocas, assanhado, e fui melhorando
secando o chão, até que num choro baixinho
não vi a chuva caindo, voltei a lamentos
encontrei um sem-nome, avancei, triste,
apanhei-te cavaquinho, mas no descompasso,
vacilei no chão molhado, não ouvi que o choro,
virara samba, que tímido, me sorria, sem chuva.

2 comentários:

mary jo disse...

to descobrindo que meus amigos tem bloges...
Ahhh, eu sei que vc usa calca jeans e blazer, sexy, muito sexy:-)
Eh a primeira vez que leio algo seu, nao sabia que eras tao bom.
Querido amigo.

elis disse...

tinha lido essa há algum tempo, mas acho que o impacto foi tão forte que não consegui comentar. não dá pra ficar muito tempo sem teus textos, a gente se acostuma com a mediocridade!
trate de não deixá-la tomar conta de nossas vida de novo!
beijo grande.
ah, vai só pro rio é? e a minha visita, onde fica, ficas?